COMAVE/PMMG envia ajuda militar para apoio ao combate a incêndio no Pantanal
20 de setembro de 2020 2min de leitura
20 de setembro de 2020 2min de leitura
Mato Grosso do Sul – O Governo de Minas Gerais envia, na tarde de sábado (19/09), apoio militar ao Mato Grosso do Sul para ajudar no combate aos incêndios no Pantanal. A ação, autorizada pelo governador Romeu Zema após solicitação do governo do Mato Grosso do Sul, tem o objetivo de compor a força-tarefa que atua no combate aos incêndios ocorridos na região do Pantanal sul-mato-grossense.
A missão, esforço integrado e conjunto da Polícia Militar (PMMG) e do Gabinete Militar do Governador (GMG) / Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), conta com equipe de policiais militares do Comando de Aviação do Estado (COMAVE/PMMG), que tripula a aeronave Pégasus 10 – helicóptero que realiza combate à incêndio com capacidade para lançar 540 litros de água por viagem, entre outras funções.
O Pantanal já vive já vive seu pior ano da série história em número de focos de incêndio. São 15.894 registrados até ontem (18), maior que o acumulado de todos os anos anteriores a partir de 1998. Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Conforme o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com base nos números do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o fogo já consumiu 2,916 milhões de hectares do Pantanal este ano. A área devastada é maior que o estado do Sergipe. Do total queimado no Pantanal, 1,165 milhão foi em solo sul-mato-grossense.
O governo do Estado declarou situação de emergência em função dos incêndios florestais. Por outro lado, o Executivo federal liberou ajuda de R$ 3,8 milhões para as ações de combate.
Na semana passada, a Polícia Federal deflagrou a Operação Matáá, a fim de identificar e responsabilizar fazendeiros por supostos incêndios criminosos. A ofensiva cumpriu mandados de busca e apreensão em Corumbá e Campo Grande.
Integrantes
Atuam na missão dois pilotos, dois tripulantes, dois apoios de solo e um mecânico. A ideia é que os militares permaneçam em campo por pelo menos duas semanas. A força-tarefa tem, também, participação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
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