Pará – Com o intuito de apoiar iniciativas que promovam a segurança de voo, o Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I) realizou palestra no Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Estado do Pará (GRAESP/PA), por solicitação do Gerente de Segurança Operacional (GSO) deste Grupamento.
Além de estreitar laços e reforçar a parceria existente entre os órgãos, o evento buscou alertar os pilotos e tripulantes do grupamento quanto aos perigos associados à operação VFR em condições meteorológicas de voo por instrumentos (IMC). Na oportunidade, foram abordados diversos conceitos relacionados ao voo em condições meteorológicas adversas, tendo como pano de fundo três investigações de acidentes aeronáuticos associados ao tema.
A iniciativa do evento surgiu em razão da percepção estratégica do GSO do Grupamento, o qual demandou o apoio da equipe especializada do SERIPA I para a apresentação. O gestor solicitou a palestra, após uma ocorrência recente nas condições adversas de voo. O evento ocorreu nas dependências da organização, em Belém/PA, no dia 2 de julho, e teve com público alvo: pilotos, mecânicos e operadores táticos do GRAESP.
A palestra “Mau tempo – Dicas pra não morrer” foi proferida pelo Chefe do SERIPA I, o Major Aviador Fábio Luís Ridão Valentim. Durante a apresentação, o Major Valentim ressaltou que a relevância do tema vai além do conhecimento transmitido, o foco é evidenciar os riscos potenciais da operação em condições de voo por instrumentos (IMC), sem a adequada preparação, para promover a conscientização geral e a mudança positiva no comportamento de pilotos e tripulantes.
O Chefe do SERIPA I disse também que o evento propicia a troca de experiências e a elevação dos níveis de segurança de voo, uma vez que o Grupamento desenvolve uma operação bastante complexa e peculiar, tanto por conta da ampla gama de missões realizadas, bem como pela heterogeneidade de equipamentos. Ao final da palestra, o Major Valentim destacou: “Tratar de um tema associado às condições meteorológicas adversas pode parecer trivial, porém esse é um fator contribuinte constante em 86 acidentes, nos últimos 10 anos. Parabenizo a iniciativa do GRAESP, pois a conscientização é a base para a promoção de voos mais seguros”.
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