Paraná – A Polícia Civil (PCPR) mantém equipes de operações especiais atuando na repressão de crimes e na proteção da região de fronteira na Costa Oeste do Estado. Desde outubro do ano passado, equipes integram ações de segurança por terra, água e ar.

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O envio do efetivo atende a Operação Hórus, que é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na região, e não tem prazo para terminar.

NO AR – O delegado-chefe do Grupamento de Operações Aéreas, Renato Coelho, diz que a contribuição do grupo com as aeronaves e equipes aerotáticas é pontual, em operações planejadas, e em que haja necessidade de apoio aéreo.

Em janeiro, o Grupamento de Operações Aéreas fez voos diários e em períodos específicos. Por ar, os policiais civis contribuíram para a apreensão de diversas caixas de cigarro e outros produtos de contrabando. “Assim, podemos trazer segurança para a população da região de fronteira””, afirma Coelho.

O delegado-adjunto do Grupamento de Operações Aéreas, Edward Figueira Ferraz, ressalta que durante a temporada de verão há mais fluxo de pessoas na região e, por isso, há atenção redobrada para a segurança pública. Além dos crimes de fronteira, as equipes aerotáticas estão atentas a arrastamentos e afogamentos.normal_op5

Através do sobrevoo nas áreas de balneários da Costa Oeste, os agentes podem intervir em situações dessa natureza. Há aumento no número de pessoas que procuram passar momentos de lazer em águas doces das prainhas do Lago do Itaipu, bem como no Rio Paraná, na região Noroeste. Os policiais civis estão preparados para fazer resgates aquáticos e encaminhamentos hospitalares, se necessário.

POR TERRA E ÁGUA – O delegado do Centro de Operações Policiais Especiais, Rodrigo Brown, destaca a importância de integrar ações conjuntas para a segurança pública na fronteira. “Estamos reforçando as atividades na Costa Oeste e trabalhando na repressão de crimes ligados ao tráfico de drogas, tráfico de armas, contrabando e descaminho, e demais atividades ilícitas que ocorrem nas fronteiras do Estado com países vizinhos”.

O delegado do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial, Cristiano Quintas, explica que a função da equipe é patrulhar os rios, fazer operações embarcadas e dar apoio para a Polícia Federal e outras polícias que atuam na Operação Hórus.normal_op1

““Os resultados têm sido cada vez melhores, pois conseguimos evitar a entrada de mercadorias ilícitas no Brasil, como drogas e armas, o que acarreta em um prejuízo enorme para o crime organizado””, diz Quintas.

OPERAÇÃO HÓRUS – Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, desde que a Operação Hórus iniciou em abril de 2019, o trabalho de repressão e prevenção evitou lucro de mais de R$ 125 milhões aos criminosos.

Foram apreendidos mais de 22 milhões de maços de cigarros, mais de nove toneladas de drogas, mais de 100 embarcações e 209 veículos. A atuação integrada evitou prejuízo de mais de R$ 128 milhões aos cofres públicos.