GPA/PMMS apoia simulado de resgate e desarmamento de bomba em shopping
27 de novembro de 2019 3min de leitura
27 de novembro de 2019 3min de leitura
Campo Grande/MS – Ao todo 150 atores, colaboradores e acadêmicos participam do treinamento que simulou várias situações de risco,Vazamento de gás, vítimas com fraturas expostas, reféns e até artefato de bomba foram as situações simuladas em treinamento realizado na manhã de quarta-feira (20/11) no shopping Campo Grande, localizado na Avenida Afonso Pena. O estabelecimento passou pelo procedimento e os brigadistas reproduziram os procedimentos de risco com a ajuda do Corpo de Bombeiros de Campo Grande.
A simulação durou aproximadamente 1h40 e teve apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Choque, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Grupamento Aéreo da PM, e de acadêmicos de cursos da área de saúde de universidades particulares, além de alunos do Senai e Senac.
A ação começou por volta das 8h15 dentro da praça de alimentação do estabelecimento simulando o vazamento de gás e até uma pequena explosão. A reprodução ensinou como seria a evacuação do local e todas as pessoas foram direcionadas para as portas laterais do cinema que fica em frente a praça. Mesmo grande parte do público correndo já para a área externa, Bombeiros e brigadistas fizeram o atendimento de algumas “vítimas” ainda próximo ao local do vazamento.
O protocolo, segundo Corpo de Bombeiros, tem como objetivo ensinar como funcionários e clientes como proceder em casos semelhantes a esse, com ações rápidas, evitando o pânico.
Considerada a “vítima” mais grave da simulação, com fratura na perna, uma das atrizes foi resgatada e transportada por helicóptero do Grupamento Aéreo Polícia Militar que pousou no estacionamento principal do shopping.
Equipes do Batalhão de Choque e do Bope também participaram da ação e reproduziram um desarmamento de bomba na praça de alimentação e na negociação de um refém e prisão de sequestrador próximo aos restaurantes na entrada do shopping.
ENVOLVIDOS
Kaike Dupim, de 25 anos, é motorista de aplicativo e foi um dos 150 atores e colaboradores. Ele representou uma das vítimas que sofreu fratura exposta no pulso esquerdo. Ele está finalizando o curso preparatório para Bombeiro Civil e contou que a experiência foi bastante real. “Foi muito bom e bem real, eu representei uma vítima com fratura na cabeça também”, contou.
Helena Rosa Nogueira trabalha no Tribunal Regional Eleitoral e também está formando no curso. Ela acredita que ter outra profissão é maravilhoso e ainda mais ter o conhecimento de como reagir. “ Foi maravilhoso, ser bombeiro é uma profissão maravilhosa, é muito bom aprender e saber o que fazer, foi tudo muito real”, disse.
Para o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Paulo Hussley, o treinamento foi solicitado pelo shopping mas faz parte de lei de prevenção do Corpo de Bombeiros que orienta que seja feito um simulado dessa magnitude anualmente. “É um simulado real, tivemos apoio de várias instituições com o objetivo de tratar de um sinistro dentro do shopping Campo Grande utilizando a própria brigada. O objetivo principal, é verificar se a brigada do shopping estava funcionando de forma correta e se acontecer um sinistro real como eles iriam se comportar”, disse.
Questionado sobre esse tipo de treinamento em prédios públicos, o tenente-coronel informou que cada prédio tem sua brigada que passa por treinamento periódico, no entanto, não há previsão de um treinamento desse porte como o do shopping em prédios públicos. “Nossa legislação prevê alguns prédios públicos dependendo de como funciona e a capacidade de pessoas, são uma série de fatores, realmente tem a constituição de brigada contra o incêndio, se tem brigada tem que ter treinamento, assim como colocado aqui na questão do simulado, para verificar realmente se ela tem conhecimento e treinamento periódico para atender incidentes, mas como um simulado como esse ainda não temos previsão”, finalizou.
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