Tocantins – O Centro Integrado de Operações Aéreas – CIOPAER, órgão da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Tocantins (SSP), tem um novo diretor, o Major da Polícia Militar Bruno Coelho Mendes.

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Major Bruno assumiu a direção do Centro no final da tarde de quarta-feira, 28, em substituição ao Tenente Coronel Ricardo Borges Ferrão. A transmissão do cargo aconteceu no auditório da SSP. Na oportunidade, o secretário Cristiano Sampaio destacou a dedicação de Ferrão e deu as boas-vindas ao novo diretor.

“É uma alegria ter a oportunidade de reconhecer o trabalho do Tenente Coronel Ferrão nesses quatro anos e meio à frente do CIOPAER.

Ele demonstrou comprometimento, responsabilidade e envolvimento, tendo formado uma equipe que transmite segurança para cada pessoa que é transportada pelo CIOPAER”, disse o secretário, acrescentando que a imagem da equipe é sempre a imagem do líder, “que ciclos começam e terminam, mas ao olhar para trás e veremos o legado que ele deixou”.

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O trabalho do Ten Cel Ferrão foi destacado também pelo secretário executivo da SSP, Servilho Silva de Paiva.  “Ele foi um homem proativo em torno do órgão que comandou, ele insiste e atua muito bem e busca atingir seus ideais, é um líder que será sempre lembrado.

Servilho ressaltou que o CIOPAER representa a ideia atual da Segurança Pública, que é  integração das forças de segurança, pois reúne em sua equipe policais militares e  bombeiros e policiais civis.

Dever

A despedida do Tenente Coronel Ferrão reuniu a equipe do CIOPAER e demais diretores servidores da Segurança Pública.

Aos presentes, o ex-diretor ressaltou a importância da renovação no CIOPAER e afirmou que repassava o cargo com a sensação do dever cumprido. “Estou tranquilo e aliviado. Essa transição é normal e natural, já estava na direção há anos e uma renovação é necessária. Tive experiências ímpares e magníficas na direção do CIOPAER que vou levar para toda a vida”, afirmou.

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Ampliação

Para o novo diretor, Major Bruno Coelho Mendes, as expectativas ao assumir o novo cargo são as melhores.

Ele afirmou que manterá o trabalho executado pelo Tenente Coronel Ferrão e que sua meta é ampliar as atividades do Centro na segurança prestada à sociedade.

“Atualmente temos apenas uma aeronave e temos um Estado grande, minha intenção é aumentar o quantitativo de efetivos, de aeronaves e outros serviços para dar melhores condições de trabalho para a equipe e atender a sociedade.

Além disso, fazer jus ao grande investimento que é depositado no CIOPAER, a aviação na Segurança Pública custa muito caro e, por isso, temos que fazer valer cada hora de vôo no serviço prestado à população”.

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Perfil

O Major QOPM Bruno Coelho Mendes é bacharel em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul e especialista em Segurança de voo.

Ingressou na PMTO no dia 02 de agosto de 2004, então cadete do II Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Tocantins.

Sua formação (teórica) de Piloto de Aeronave (Helicóptero) foi iniciada em 2009, na Escola de Aviação (EsAv) da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ.

A formação prática de piloto de helicóptero foi iniciada em 2010 e finalizada em 2011 na escola de aviação privada (EDRA AERONÁUTICA).

Ele iniciou sua carreira de copiloto de aeronave policial no Batalhão de Aviação Operacional – BAvOp, Unidade Aérea Policial da Polícia Militar do Distrito Federal – PMDF.

Foi lotado no CIOPAER/TO, no dia 29 de setembro de 2013, ascendo à condição de Comandante de Aeronave Policial no ano de 2016. Possui mais de 1.000 horas de voo.

CIOPAER

O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) tem como missão o controle, a operação e a manutenção dos meios aéreos disponíveis no Sistema de Segurança Pública do Estado do Tocantins, em apoio às atividades da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil, bem como às Entidades Governamentais e de Defesa Civil.

As operações aéreas compreendem as atividades típicas de polícia administrativa, judiciária, de bombeiros e de defesa civil, tais como: policiamento ostensivo e investigativo; ações de inteligência; apoio ao cumprimento de mandado judicial; controle de tumultos, distúrbios e motins; escoltas e transporte de dignitários, presos, valores, cargas; aeromédico transporte de enfermos e órgãos humanos e resgate; busca, salvamento terrestre e aquático; controle de tráfego rodoviário, ferroviário e urbano; prevenção e combate a incêndios; patrulhamento urbano, rural, ambiental, litorâneos e de fronteiras; e outras operações autorizadas pela  Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).