Saúde define últimos detalhes do novo serviço aeromédico de Goiás
25 de março de 2019 1min de leitura
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Goiás – Já estão em fase de conclusão os estudos para o lançamento do novo serviço aeromédico da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) de resgate de pacientes vítimas de casos de urgência e emergência e captação de órgãos no Estado. Os últimos detalhes foram discutidos esta semana entre o secretário Ismael Alexandrino e o comando do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM/GO).
A parceria, que contará também com a participação da Secretaria da Casa Militar, inclui um helicóptero e um avião bimotor, ambulâncias e equipes de socorro para ampliar o atendimento em praticamente todos os municípios goianos.
A equipe contará com 35 profissionais, entre médicos, enfermeiros, pilotos e tripulantes operacionais, que estarão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Com outro importante benefício: economia prevista de mais de 50% em relação aos serviços hoje prestados, por empresa particular.
UTI aérea
O CBM já oferece apoio ao trabalho de transferência de pacientes emergenciais, em parceria com o Complexo Regulador Estadual (CRE). Na quinta-feira, 15, por exemplo, uma goiana de 68 anos, que estava internada no município de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, precisou ser transferida para Goiás. Cardiopata, ela necessitava de transporte com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) aérea.
A paciente foi transferida em uma aeronave do Corpo de Bombeiros para o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), unidade de média e alta complexidade especializada em medicina intensiva. O percurso realizado foi de 1.200 km, um complicador para o trabalho do Corpo de Bombeiros.
“Até o município de Teófilo Otoni foram necessárias 4 horas de ida e 4 horas de volta. Por isso, fizemos uma parada em Montes Claros para o abastecimento”, relatou o tenente coronel Carlos Alberto Cardoso Faleiro, comandante do Centro de Operações Aéreas do CBM, ao explicar que a autonomia de voo da UTI aérea é de 4 horas e 30 minutos.
“Foi um trabalho fruto da integração entre a regulação estadual, realizada pelo CRE e o Corpo de Bombeiros”, avaliou, por sua vez, o diretor técnico do Complexo Regulador Estadual de Goiás, Genésio Pereira dos Santos.
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