Presença de drone no entorno do aeroporto fecha novamente Congonhas
10 de janeiro de 2019 1min de leitura
10 de janeiro de 2019 1min de leitura
A presença irregular de um drone nas proximidades do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, interrompeu as operações no terminal por 20 minutos no início da tarde da terça-feira (8).
Segundo a Força Aérea (FAB), que é responsável pelo controle do tráfego aéreo do aeroporto, as aproximações para pouso foram suspensas no local entre 13h10 e 13h30.
De acordo com a Infraero, foram registrados 16 voos com atrasos acima de 30 minutos entre as 13h10 e 14h da terça-feira.
A Polícia Federal foi acionada para apurar o caso, mas quando chegou ao local onde o drone estava, o voo já havia sido suspenso e o operador do aparelho não foi localizado.
De acordo com a legislação, drones não podem sobrevoar áreas em um raio de 9 km de um aeroporto, incluindo as zonas de aproximação e de decolagem. Para sobrevoar fora dessa área, há necessidade de autorização do Departamento de Controle do Tráfego Aéreo (Decea).
Quem descumpre a lei pode ser penalizado por colocar a vida de outras pessoas em perigo, expor perigo a uma aeronave e impedir ou dificultar a navegação aérea. Os crimes estão previstos nos artigos 132 e 261 da lei nº 2848 do Código Penal e também no artigo 35 do decreto-lei nº 3.688 da Lei das Contravenções Penais.
Não é a primeira vez que um drone provoca o fechamento do Aeroporto de Congonhas. Em 12 de novembro de 2017, um drone desviou pousos, cancelou voos e atrapalhou conexões de centenas de passageiros no em Congonhas. O problema afetou o funcionamento do terminal por mais de duas horas, entre as 20h15 e as 22h40. Naquela ocasião, cerca de 35 voos que aterrissariam em Congonhas foram desviados para outros aeroportos, como Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas), Ribeirão Preto e até outros estados, mas as decolagens não chegaram a ser interrompidas.
Fonte: g1globo
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