Estudo feito pela Universidade de Oklahoma apresentou comparativo entre transporte aeromédico e terrestre no caso de trauma pediátrico em área rural
18 de julho de 2018 1min de leitura
18 de julho de 2018 1min de leitura
Em um recente artigo publicado no Air Medical Journal, um grupo de especialistas da Escola de Medicina da Universidade de Oklahoma nos EUA, publicou os resultados de um estudo que teve como objetivo identificar quais fatores são mais comumente associados à seleção de serviços aeromédicos de emergência (HEMS) em detrimento do transporte terrestre de ambulância (GEMS), em um Estado que é principalmente de natureza rural, para pacientes pediátricos.
Os autores realizaram um estudo retrospectivo de caso-controle de pacientes traumatizados com menos de 18 anos relatados no Registro de Trauma do Estado de Oklahoma/EUA entre 2005 e 2014, que receberam transporte direto do local de lesão para um centro de traumatologia terciária no interior do estado. Fatores associados ao transporte de HEMS sobre o GEMS foram identificados por análise de regressão multivariada.
Dos 1.700 pacientes do grupo de estudo, 50,8% foram transportados pelo HEMS.
O estudo constatou que: local mais distante (razão de chances (Odds Ratio – OR) = 6,1-18,6), menor Escala de Coma de Glasgow (OR = 2,5), lesão multissistêmica (OR = 1,5), intubação (OR = 2,7), lesões relacionadas à colisão de veículos automotores ( OR = 2,1), e freqüência cardíaca elevada (OR = 1,8) foram associados com maior chance de transporte de HEMS, sendo a distância o fator preponderante.
Este estudo constatou que os principais determinantes da triagem para o transporte de HEMS, no caso de trauma pediátrico em um estado rural, foram principalmente a distância até um grande centro de trauma e fatores clínicos relacionados ao tipo e gravidade da lesão.
Fonte: Air Medical Journal
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