Acontece em São Paulo, neste domingo (06), a 14ª Parada do Orgulho LGBT. O evento, que é considerado a maior manifestação do gênero no mundo pelo livro dos recordes – só no ano passado 3,1 milhões de pessoas participaram da parada –, terá nesta edição um efetivo de aproximadamente 1,4 mil policiais civis e militares.

A partir das 12h, em frente ao prédio da Rádio Gazeta, na avenida Paulista, região central da Capital, 17 trios elétricos começam o trajeto, com destino à rua da Consolação, para depois seguirem em direção ao centro da cidade, até o ponto final do evento: a praça Roosevelt.

O policiamento preventivo e ostensivo será feito pela Polícia Militar, através do Comando de Policiamento de Área Metropolitano -1 (CPA/M-1). A Polícia Civil terá um esquema especial, com reforço de policiais nas delegacias mais próximas. Também serão instaladas bases móveis da Delegacia Especializada no Atendimento ao Turista (Deatur) e da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), durante todo o trajeto, além da presença da Guarda Civil Metropolitana e das subprefeituras.

Os turistas vindos de outros países poderão contar, além com as bases da Deatur, com policiais militares bilíngues, que estarão identificados com as bandeiras dos países. Estarão à disposição do turista PMs que falam inglês, espanhol, italiano, alemão, francês e japonês.

Polícia Militar

A Polícia Militar terá um efetivo de 1.300 policiais militares em 120 viaturas ao longo de todo o percurso da parada. Dentro do evento, o policiamento será feito a pé. A ação será coordenada em dois postos de comando – um localizado no Parque Trianon e outro na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação.

Os trabalhos se iniciam já às 6h, com a vistoria dos trios elétricos pelo Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) e pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Por volta das 9h, os policiais se posicionarão no percurso da parada.

Como nas edições anteriores, os PMs farão uma corrente ao final do evento, que levará os participantes à praça Roosevelt. “O plano é liberar a Paulista até as 18h”, lembra o comandante do CPA/M-1, coronel Renato Cerqueira Campos.

Nesta edição, um helicóptero Águia auxiliará o trabalho dos policiais com voos sobre a parada. Além disso, a aeronave utilizará o recurso downlink, mais conhecido como Olho de Águia – uma câmera de alta resolução que grava e transmite imagens para os postos de comando.

Além do helicóptero, dois policiais em motocicletas e outros dois policiais a pé também farão gravações. Todos os vídeos serão transmitidos ao comando, onde policiais poderão identificar possíveis distúrbios e acionar o PM mais próximo.


Fonte: Secretaria de Segurança Pública