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“Foram mais de cem tiros”, conta piloto Adonis, sobre operação que resultou na morte do traficante Matemático
21 de maio de 2012
2min de leitura
O piloto policial Adonis Lopes de Oliveira, chefe do Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil, falou sobre a operação que resultou na morte de Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, baleado há dez dias por atiradores de elite da aeronave em Senador Camará.
Como foi a operação?
Adonis – Foram mais de cem tiros. Os primeiros, pelo que vi nas imagens, foram de advertência, porque o carro não parou e traficantes atiraram em direção à aeronave. Aí, revidamos. Pelo menos dez tiros atingiram o carro. Um dos tiros dados pelos traficantes atingiu uma das antenas do GPS da aeronave, que possui dois palmos. Mas não houve dano.
Alguns moradores que se dizem acostumados com tiroteios ficaram assustados com o barulho dos tiros.
– (Risos). Realmente, a operação foi barulhenta. Além do helicóptero, ainda teve o impacto dos tiros no solo. Vi as imagens com mais calma e percebi que as balas penetraram na atmosfera.
Quem fez as imagens?
– A equipe era composta por piloto, copiloto, dois atiradores e um observador, que fez as imagens em vídeo.
A aeronave é a mesma em todas as operações?
– Na operação que resultou na morte de Matemático, usamos o AS-350, conhecido como Esquilo. É uma aeronave mais silenciosa e que faz curvas com rapidez. Mas temos o Bell Huey II, conhecido como Caveirão.
Qual a importância dessa operação para a polícia?
– É mostrar que os traficantes não podem competir contra o Estado. Um dos mais importantes deles caiu.
Aliás, não é a primeira vez que isso acontece.
– Recentemente, participamos da operação que resultou na morte do Marcelinho Niterói (Marcelo da Silva Leandro foi baleado numa operação em novembro do ano passado, na Maré).
Qual a avaliação do uso dos helicópteros na retomada do Complexo do Alemão?
– Ficou um gosto doce e azedo. Doce, porque ajudamos a desarticular a fortaleza do tráfico. Mas não houve um planejamento. Traficantes que ainda estão em atividade fugiram, levando suas armas. O resultado poderia ter sido melhor.
O Saer pode ser aprimorado?
– Temos um projeto para adquirir um helicóptero com duas turbinas, capacidade para oito tripulantes e piloto automático, que permite voar à noite, com apoio de instumentos. Na prisão de FB (Fabiano Atanázio da Silva, capturado em janeiro em São José dos Campos, interior de São Paulo), por exemplo, teríamos condições de fazer o voo para buscarmos o bandido.
O Saer chegou a participar das filmagens do filme “Tropa de Elite 2”. Como foi isso?
– O José Padilha (diretor do filme) perguntou se poderíamos ajudar no filme. Ele disse que o coronel Nascimento (personagem interpretado por Wagner Moura) iria orientar os policiais em terra. Ai, falei: “Se vocês querem usar o nosso helicóptero, a gente quer mostrar o que a gente faz no dia a dia”. Então, montamos um script. Fizemos dois voos para a cena em que o coronel Nascimento chegava no morro e havia troca de tiros. Eu estava pilotando.
Como foi o contato com o Wagner Moura na filmagem?
– Não sei se o Wagner Moura estava assustado, se é um cara marrento ou se já tinha incorporado o personagem. Só sei que ele entrou na aeronave, filmou e saiu. Não teve muita conversa.
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